domingo, 23 de maio de 2010

Acessórios em MDF_Quarto de bebê 03



Porta Fraldas em MDF com decoupagem.

Acessórios em MDF_Quarto de bebê 02


Porta Cotonetes e Porta Algodão para quarto de bebê em MDF com decoupagem.

Acessórios em MDF_Quarto de bebê 01


Porta trecos para quarto de bebê em MDF, com decoupagem.
Ideal para Produtos de higiene ou remédios.

Caixa MDF Johanna


Caixa em MDF com decoupagem na tampa.

Caixa MDF Tulipas


Caixa em MDF com decoupagem com guardanapo na tampa.

Caixa MDF borboletas 03


Caixa em MDF com decoupagem na tampa e 9 divisórias, ideal para organizar bijouterias.

Caixa MDF cachorrinho

Caixa com pintura mesclada nas laterais e decoupagem na tampa.

Caixa MDF borboletas 02



Caixa preta e branca com decoupagem na tampa, 4 divisórias internas.


Caixa MDF borboletas 01


Minha primeira caixa: decoupagem com guardanapo.
Escolhi borboletas como tema pois sou fascinada por elas.

domingo, 16 de maio de 2010

12a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

12a. VIRTUDE = SUPERAÇÃO


29 – Ele diz: “Muitas mulheres são boas esposas, mas você é a melhor de todas”.

O QUE ELA É: Boa ouvinte, excelente, de qualidade.
O QUE ELA FAZ: Busca a superação, vai além do esperado.

Quando se fala em conversa de mulher, em parecer uma posição preconceituosa, quase sempre há uma atitude de comparação. O cabelo, a bolsa, o sapato, a comida, o relatório de trabalho, ou qualquer outra coisa é alvo de ser medida em relação a um padrão pessoal ou de um grupo. Por isso, qualquer moda pega rápido entre as mulheres, pela força da atitude de imitação e aceitação dentro de um grupo de referência.

Esta necessidade de comparação gera um impulso de superação, que pode ser dirigido para o bem ou para o mal. Se é para ultrapassar outra pessoa, a energia liberada será destrutiva, pois poderá convergir apenas para diminuir o outro. Se é para realizar em nós e através de nós o melhor do nosso potencial, então será extremamente positivo.

As nossas ações e o que nos tornamos será digno de louvor e reconhecimento de todos que importam – aqueles que nos amam. Por exemplo, o marido da mulher virtuosa, que diz: “Muitas mulheres são boas esposas, mas você é a melhor de todas”.

Ninguém precisa superar outro em um relacionamento ou posição. Seremosm sempre o melhor que pudermos, se nossos relacionamentos tiverem como base um amor genuíno.

PENINA x MARIA

PENINA: vencida pela própria fraqueza

1 Samuel 1:1-8

Penina acreditava que ter filhos era algo importante somente para ela. Não falo de uma atitude defensiva e protetora da mãe que deseja cuidar dos filhos, mas da atitude cega de Penina, que estava apenas competindo com Ana.

Ana não via em Penina uma rival. O que ela desejava era superar a sua esterilidade. Era a sua limitação que a tornava triste, e não a fertilidade da outra.

Penina demonstrava, na sua fraqueza, que não estava pronta a entregar seus filhos para a missão que cada um tivesse que desempenhar neste mundo. Ela precisava dos filhos para superar a rival. Ana, por outro lado, aceitava que um filho eventualmente gerado por ela pudesse seguir o seu próprio destino, e por isso o consagra ao Autor de todos os destinos: Deus.

A fraqueza de Penina, roubou dos seus filhos um destino que Deus porventura desejasse dar a eles. Ela não conseguiu superar-se e superar a necessidade de ter a sua identidade definida apenas por um papel: o de mulher preferida, por ser melhor do que Ana no quesito fertilidade. No fundo, comparar-se com outra é cair na armadilha de jamais superar as suas próprias limitações e alcançar o propósito maior da sua vida.

MARIA: superando a dor da perda anunciada

Lucas 1:26-38; 2:25-35

Os anjos falam aos pastores em Belém, quando do nascimento de Jesus.

Entretanto, esta era uma “boa notícia” para todos os homens em geral – a salvação em Jesus Cristo – mas que havia, também uma notícia muito triste, para uma pessoa muito específica, Maria. Era uma perda anunciada, que Maria precisaria superar, dali em diante, todo e a cada dia que visse seu filho crescer, e aproximar-se do seu destino.

Deus escolhe exemplificar o amor divino na humanidade através da mulher que soube enfrentar a perda anunciada do seu próprio filho. Não seria esta uma virtude essencialmente da mulher, o amor que supera a perda?

Afinal, não são as mães que precisam em todas as gerações, a aprender a se preparar para esta perda anunciada? O feto permanece no seu ventre por nove meses. Quando ocorre o parto natural, não seria esta uma primeira separação? Não ocorre ela em meio de dores?

Posteriormente, quando o filho for seguir o seu destino e construir sua própria família, também se configura um novo nível de separação – que, mais uma vez, dará origem a um novo nível de realizaação, com a vinda dos netos, prosseguindo no ciclo da vida.

A mulher virtuosa supera a dor das perdas anunciadas, pois sabe que tais perdas são necessárias para que a vida siga o seu curso. Além disso, muitas vezes, são apenas perdas passageiras, pois podem trazer, também, novas alegrias.

11a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

11a. VIRTUDE = GESTÃO


06 – Examina e compra uma propriedade com o dinheiro que ganhou e faz nela uma plantação de uvas.
18 – Conhece o valor de tudo o que faz e trabalha até tarde da noite.
21 – Quando faz muito frio, ela não se preocupa, porque sua família tem agasalhos para vestir.

O QUE ELA É: Analítica e empreendedora, com aptidão para negócios, criteriosa, dedicada e organizada, corajosa e previdente, econômica, prática e realizadora.
O QUE ELA FAZ: Controla finanças e provisiona, avalia benefícios e reinveste, persiste, conclui tarefas e termina bem, planeja e sabe remir o tempo, concentrada na ação.

Longe de parecer uma coisa fria e calculista, o conceito de gestão leva em conta as dimensões que envolvem o relacionamento entre pessoas unidas por um objetivo comum: emoção, vontade, intelecto, virtudes, vícios, recursos, conflitos.

Uma mulher virtuosa é sinônimo de uma boa gestora. Ela não se considera dona do marido, mas administra o seu relacionamento como se ele fosse o seu bem mais precioso, ela não possui os filho, mas os protege. No trabalho, mesmo sendo funcionária, empenha-se como se fosse uma acionista.

LÍDIA x UMA CERTA VIÚVA

LÍDIA: gestora e próspera

Atos 16:14-40

Lídia ouviu a palavra de Paulo, creu e foi batizada. A partir daí Paulo passa a ser presença constante em sua casa. Paulo era cidadão romano por direito de nascença. É provável que Lídia também o fosse, mas talvez por força de sua posição de próspera comerciante, pois a púrpura era o mais desejado dos tecidos.

Não temos informações diretas sobre esta mulher mas, podemos concluir que ela era uma grande empreendedora. Ela lidava com pessoas poderosas, manejava um comércio que exigia processos artesanais sofisticados e caríssimos e, ainda por cima, era mulher. Entretanto, ela se referia a si mesma como “fiel ao Senhor”, por reconhecia: a sua virtude vinha de Deus.

Paulo contava com a influência de Lídia e abrigava-se sob a proteção de uma comerciante bem sucedida. Os romanos precisavam buscar algum motivo para ir contra Paulo, neutralizando a influencia e o poder de Lídia. Não havia nada de concreto que se pudesse acusar Lídia ou seu hóspede: Paulo, no tocante aos negócios daquela mulher. A sua gestão era impecável.

Quando houve o incidente com a jovem adivinhadora e se desfaz a esperança de lucro daqueles que a exploravam, imediatamente há uma acusação formal contra Paulo.

Quando toda a situação foi resolvida todos foram recebidos novamente na cada de Lídia. Isto demonstra a continuidade de tudo na vida desta mulher: preparada para o momento bom e para o momento de emergência.

UMA CERTA VIÚVA: que não tinha mais vasilhas para encher

2 Reis 4:1-7

Uma certa viúva havia contraído uma dívida de seu falecido marido. Naquela época a lei dizia que quem devia poderia ser preso ou escravizado, incluindo sua família, até terminarem de pagar a dívida por meio de trabalho.

O profeta Eliseu mais do que ajudar a pagar a dívida daquela família, estava desejoso de prover uma lição mais importante: uma boa gestão dos recursos, era a questão principal para que a família não se tornasse mais escravos de dívidas.

A solução milagrosa veio, mas precisava de uma ação humana bem coordenada: o azeite era a provisão de Deus, mas as vasilhas eram a provisão humana. Enquanto houvessem vasilhas, o azeite não cessaria de jorrar; e nesse ponto o profeta dá uma lição de gestão para aquela mulher: “Vá pedir vasilhas aos seus vizinhos...”

Aquela mulher poderia ter doado ou vendido algum azeite, enquanto estava jorrando, e pedindo as vasilhas de volta. Assim, juntaria recursos para comprar novas vasilhas. Era questão de coordenar bem a oportunidade que tinha em mãos.

O azeite (resultado de valor) está disponível para quem puder ter vasilhas (gestão de recursos) em mãos. Aquela viúva conseguiu apenas recursos para ela e seus filhos irem vivendo, mas desperdiçaram a oportunidade de fundar a mais próspera “indústria de azeite” do mundo. Por quê? Por não saberem conduzir a parte que lhes cabia naquele milagre: quando a última vasilha foi enchida, o azeite parou de jorrar.

A mulher virtuosa sabe manter o azeite jorrando, estando sempre com vasilhas prontas para encher. É questão de administrar oportunidades!

10a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

10a. VIRTUDE = RELACIONAMENTO

11 – O seu marido confia nela e nunca ficará pobre.
23 – O seu marido é estimado por todos – é um dos principais cidadãos do lugar.
28 – Os seus filhos a respeitam e falam bem dela, e o seu marido a elogia.

O QUE ELA É: Confiável e boa ouvinte, criteriosa e autoconfiante, positiva e responsável, respeitável e de boa fama.
O QUE ELA FAZ: Escolhe bem e gera produtividade, cultiva relacionamentos, persegue resultados, treina pessoas e promove o outro.

Uma esposa com as características apresentadas neste livro tem um poder de influência sobre o caráter do seu marido, ao ponto de trazer a ele a estima de outras pessoas. A mãe que também assim se destaca, concede aos filhos que eles sejam estimados nos ambientes que freqüentam. È o poder que a virtude tranfere sobre a vida daqueles que nos relacionamos.

Em geral, infelizmente, experimentamos o oposto: por exemplo, o quanto somos contaminados pela murmuração e o mau humor das pessoas à nossa volta, logo, estaremos transmitindo este mesmo espírito, passando adiante uma onda negativa que afeta os relacionamentos que nos envolvem.

Nda varia na firmeza da mulher virtuosa. Se alguém conta com ela, não se decepcionará, pois ela não prejudica quem nela confia. Sua participação em qualquer trabalho conjunto é sempre proativa, construtiva, não pensando em derrubar ou destruir uma pessoa ou o trabalho que outro está fazendo.

No lar, ao dar valor ao seu marido, está semeando o reconhecimento que este terá fora de casa. Um esposo orgulha-se de estar desempenhando bem o seu papel de cônjuge. Comprometido com a esposa, levará uma tremenda vantagem sobre outros que se sentem inseguros, cm sua auto-estima mal alimentada.

NOEMI x MAACA

NOEMI: a sogra que fez a nora ser feliz

Rute 1:14-22; 3:1-6

Rute ficou! E com este gesto ganhou definitivamente o coração de sua sogra. Elas eram duas mulheres viúvas, desprovidas e solitárias.

Noemi era uma pessoa que sabia se relacionar bem com os outros. Conhecedora da lei de Israel, poderia invocar a “lei do cunhado”, que obrigava o parente mais próximo do falecido esposo a se casar com a viúva. Entretanto, não quis impor esta situação a Boaz, parente rico de seu ex-marido, e provavelmente muito mais moço do que ela.

Em lugar de buscar este privilégio par si mesmo, Noemi começa a instruir Rute detalhadamente como agir para que ela se torne a esposa de Boaz. Que situação curiosa: uma ex-sogra ajudando a ex-nora a casar novamente!

E, de fato, Rute aprende a se relacionar com Boaz ouvindo os conselhos da ex-sogra vindo a se casar com ele e tendo um filho, Obede, que veio a se tornar avô do grande rei de Israel, Davi. A recompensa de Noemi é que Rute a convida para criar Obede como neto.

MAACA: a mulher que não soube educar seu filho

2 Samuel 3:2-5

Maaca não soube exercer uma boa influência sobre o filho Absalão. Davi, por outro lado, contribuía com essa situação, pois também se omitia à medida que Absalão cometia mais e mais desatinos.

Davi estava sempre ocupado, envolvido em planos e realizações. Ele iria depender tremendamente da ajuda de cada esposa para poder orientar cada filho, e Maaca não parecia ser um bom exemplo, pois sequer conhecia os princípios da religião judaica.

Aos poucos, Absalão se transforma, primeiro, em assassino matando seu meio-irmão, em seguida usurpador do trono de Davi; depois praticante de imoralidad epública; e finalmente, inimigo armado contra seu pai, vindo a falecer num confornto entre os dois exércitos.

Durante toda esta derrocada, Daí se omite, e Maaca, nada fazia. Não se pode colocar todo o peso dobre a mãe, mas ela estava mais próxima do filho e tinha todo o tempo disponível para estar com Absalão desde a sua infância. Mas a influência que exerceu não foi de prover um melhor relacionamento entre pai e filho.

O grande erro de Maaca foi não aproveitar a oportunidade de intervir na vida de Absalão de modo positivo, construtivo. Em lugar de procurar conhecer mais sobre Israel, o reinado de Davi, o Templo, a arca da aliança e tudo o que envolvia a sua condição de esposa de um rei, voltou-se apenas para a crua realidade que estava à sua volta: seu marido era adúltero e assassino (episódio envolvendo Urias e sua esposa Bate-Seba).

O comportamento errado de Davi foi trazendo um conjunto de conseqüências sobre a vida de seus filhos, mas cada esposa teria que fazer a sua parte para neutralizar esta influência maléfica. Maaca não se apropriou dessa tarefa.

9a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

9a. VIRTUDE = FLEXIBILIDADE


13 – Está sempre ocupada, fazendo roupas de lã e de linho.
19 – Ela prepara fios de lã e de linho para tecer as suas próprias roupas.
22 – Faz cobertas e usa roupas de linho e de outros tecidos finos.
24 – Ela faz roupas e cintos para vender aos comerciantes.

O QUE ELA É: Objetiva e proativa, flexível e habilidosa, simples e elegante, autoconfiante e de bom senso.
O QUE ELA FAZ: Busca alternativas e dá continuidade, divide em etapas e realiza multitarefas, simplifica e alcança meta.

Ao falar de tecidos e roupas, temos em mente que aquela mulher realizava em sua casa uma tarefa típica das atribuições de uma esposa da época: produzir vestimentas para o marido e os filhos: tecer seus próprios vestidos e, também, fabricar peças que pudessem ser vendidas ou trocadas no mercado. Por isso, precisava ser flexível na escolha dos fios (lã e linho) bem como navariedade de peças que precisava produzir ( vestidos, túnicas, mantas, etc).

Para cumprir com excelência estas tarefas, o seu critério de serviço era uma busca constante de meios necessário para tecer as peças.

È interessante que os dois elementos principais citados (lã e linho) trazem à esta análise pelas suas características, alguns elementos que nos ajudam a entender esta virtude da flexibilidade.

Primeiro, a brancura da lã nos fala da clareza, da qualidade de expressar-se com simplicidade, uma ação prática de não complicar as coisas.

Por outro lado, em segundo lugar, a simplicidade das suas ações não significa a falta de elaboração e criatividade no que ela produzia. O linho simboliza esta qualidade, pois era uma fibra trançada, obtida após esmigalhar a fibra vegetal original, seca-la e tingi-la na cor desejada quando se tramasse o tecido.

Em resumo, a flexibilidade daquela mulher exigia a combinação de simplicidade e engenhosidade. Era um trabalho que só poderia ser feito com prazer.

De operária passa a ser artista. Com a flexibilidade de trabalhar com as mãos para esmiuçar a fibra ela transporta-se para o universo das cores e das formas, para levar ao mercado um produto que será admirado, desejado, e que priduzirá lucros e elogios.

A SIRO FENÍCIA x MICAL

A SIRO FENÍCIA: a mulher das migalhas de pão

Marcos 7:25-30

Aquela mãe desesperada está pronta para o que “der e vier”. Tendo ouvido falar de Jesus, um mestre judeu milagroso, ela se intromete no meio da multidão, mesmo diante de uma tarefa quase impossível.

Ela faz um tremendo esforço para vencer as limitações que tem pela frente: 1 – Era mulher, e não poderia falar com uma rabi, um mestre; 2 – Era estrangeira, não poderia reinvindicar qualquer benefício destinado ao povo judeu; 3 – Era provavelmente, idólatra, pois o seu povo adorava Astartéia, deusa da guerra e do amor.

Aquela mulher era desprezada pelos judeus – e um mestre como Jesus precisava externar este julgamento para ela. Foi esse motivo cultural e religioso que levou Jesus a dizer: “Não está certo tirar o pão dos filhos e joga-lo para os cachorros”.

Quando Jesus falou desse modo, não estava se dirigindo à mulher, mas aos judeus que estavam à sua volta. Era como se ele dissesse àquela mulher desesperada: “A minha lei, religião e os meus costumes me impedem de ajudar você, a quem consideram menos do que a um cão. Portanto, me dê um bom argumento para ajuda-la”.

Para nós isto parece chocante, mas Jesus estava cercado de inimigos querendo um motivo para acusa-lo. Se ele ajudasse alguém desprezível aos olhos da lei de Moisés, logo seria acusado de estar desrespeitando a lei judaica.

Neste ponto, a reação da mulher é surpreendente. Sabendo que a necessidade da sua filha é maior do que o seu orgulho, não toma a repreensão de Jesus por ofensa. Ao contrário, até admite que, perante a lei dos judeus, ela nada merece, mas apela para o argumento maior que é a misericórdia: “Mas, Senhor, até mesmo os cachorrinhos que ficam debaixo da mesa comem as migalhas de pão que as crianças deixam cair”.

Que flexibilidade e sabedoria! Ela chama Jesus de Senhor, reconhecendo ter Ele autoridade para julgar que ela não possuía direitos, mas apela para o Seu corção amoroso, pedindo migalhas do que sobrasse.

Aquela mulher libera-se de tudo que poderia embaraçar a sua ação e direciona as forças para produzir o resultado que precisava: a cura da sua filha. Ao chegar em casa, sua filha estava totalmente liberta e curada.

MICAL: a mulher princesa que desprezou um rei

1 Samuel 18:20-30
2 Samuel 6:12-23

A casa de Saul não era um ambiente religioso propício para que Mical entendesse a importância da fé judaica. Saul, seu pai e rei de Israel, hava sido desobediente a Deus e estava debaixo de uma condenação profética de Samuel, o profeta que o havia ungido rei por ordem de Deus. Para Mical, louvor e adoração ao Deus de Israel era um assunto estranho.

Quando a arca de Deus é recuperada das mãos dos filisteus, isto se torna um motivo de enorme alegria no coração de Davi, pois a presença de Deus estava retornando à nação. A sua escolha como rei, em lugar de Saul, estava recebendo em selo especial da aprovação divina: a ida da arca para Jerusalém. Daí a sua euforia, que extravasava na forma de um cântico e dança enquanto a arca enra na cidade.

Para Mical, as vestes simples e humilhantes de Davi não são entendidas como um gesto de humildade e adoração. Mical conhecia apenas a atitude arrogante e de auto-exaltação de seu pai, Saul. Ela desconhecia que adorar e louvar a Deus implica em nos colocarmos em uma posição de humildade diante do Criador. Ela não era flexível o suficiente para entender a alegria de Davi e o humilha com o seu comentário: “Que bela figura fez hoje o rei de Israel! Parecia em sem-vergonha, mostrando o corpo para as empregadas dos seus funcionários!”.

Mical poderia ter cooperado e se alegrado com o que a volta da arca significava. Mas ela era rígida, fechada em sua própria experiência e concepção do que era ser uma princesa.

A alegria de Davi era de tal magnitude, que ele extravasou tudo o que podia. Provavelmente ele exagerou, mas Mical foi na direção oposta, sendo totalmente fria e insensível em relação à grandeza daquele acontecimento.

Pela sua atitude inflexível, Mical seguirá o destino de ser infrutífera, estéril, não oferecendo um herdeiro ao trono de Davi.

Mical poderia ter sido bem sucedida, mas jogou fora seu futuro de rainha, pois não soube ser flexível diante de uma situação que não compreendia, que desconhecia o verdadeiro valor e significado.

8a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

8a. VIRTUDE = EQUILÍBRIO


12 – Em todos os dias de sua vida, ela só lhe faz o bem e nunca o mal.
30 – A formosura é uma ilusão, e a beleza acaba, mas a mulher que teme o Senhor Deus será elogiada.

O QUE ELA É: Perseverante e equilibrada, eficaz e eficiente, realista e centrada, humilde e moderada.
O QUE ELA FAZ: Faz o bem e não faz o mal, investe para o futuro e vive o dia, age afetivamente, aceita o mérito.

A mulher virtuosa consegue fazer o bem à sua família, ao seu esposo, porque equilibra boas intenções com muito trabalho, muita ação. Ela não espera que coisas boas apenas aconteçam. Sabe que há esforço envolvido para que haja sucesso em qualquer tarefa. Neste sentido, ela não tem uma vida regida pela “lei do mínimo esforço” ou da preguiça. Afinal, até para nascer um filho de forma natural, a mulher se esforça, ainda que com dor.

A SUNAMITA x MÍRIAM

A SUNAMITA EQUILIBRADA: a mulher que pensa e age

2 Reis 4:8-22; 32-37
Aquela mulher que morava em Suném era uma pessoa de posses, e provavelmente deveria ter um grande número de empregados para cuidar das coisas para ela. Porém, isto não a tornava uma pessoa desatenta, alienada da realidade à sua volta. Por isso, quando o profeta Eliseu começa a freqüentar a sua casa, logo reconhece ser ele “um santo homem de Deus”

Ela poderia ter parado por aí e apenas usufruído da presença do profeta quendo este eventualmente, viesse pousar em sua casa. Entretanto, equilibrada, não quer tomar a iniciativa de ocupar o lugar do esposo nas decisões mais profundas do lar. Desse modo, durante uma afetuosa conversa com o marido, ela propõe transformar em ação sua intenção de ter o profeta mais próximo do seu lar.

O que ela faz? Propõe algo bem concreto, prático: “Vamos construir um quarto pequeno na parte de cima da casa e vamos pôr ali uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina. E assim, quando ele vier nos visitar, poderá ficar lá”.

Que riqueza de detalhes, que visão equilibrada das necessidades daquele homem de Deus que passaria a pousar em sua casa! Uma cama iria satisfazer a necessidade de descanso; uma mesa aponta para a necessária alimentação; uma cadeira, disponibiliza usar a mesa como local de trabalho; e finalmente, a lamparina irá fornecer a luz necessária para trabalhar a qualquer hora do dia ou da noite.

A sunamita virtuosa não ficou apenas nas boas intenções: ela agiu concretamente! Equilibrou pensamento com ação, e intenção com atuação.

Certo dia, o filho desta mulher tem uma forte dor de cabeça e acaba morrendo no colo de sua mãe.

É neste momento que aquela mulher virtuosa mais demonstra seu quilíbrio, quando, vencendo a dor e o desespero, volta-se para a fonte que alimenta a sua fé: o relacionamento com o profeta de Deus.

Em lugar de abandonar seu filho morto no quarto, manda coloca-lo na cama do profeta e providencia para que Eliseu seja localizado e trazido de volta para seu etor da integridade físquarto.

A recompensa da sunamita não tardia: logo que chega àquela casa, o profeta Eliseu, movido por compaixão e pela fé que enxerga na sunamita, age com a mesma autoridade com que já atuara na vida dela antes, e trás seu filho de volta à vida!

MÍRIAM: a irmã que queria ser pai

Êxodo 15:19-21; Números 12:1-15

Míriam esteve presente na vida de Moisés desde quando ele era um bebê. Ela foi essencial para a sobrevivência do irmão, pois foi, provavelmente, um das parteiras que desafiou o decreto de faraó, que condenava todas as crianças judias do sexo masculino a morrerem. Por assim dizer, ela cumpriu um papel protetor da integridade física do irmão ainda bebê de colo, normalmente função do pai da família.

Neste sentido, para toda a nação judaica ela foi vista como uma mulher íntegra, citada pelo profeta Miquéias como ajudadora de Moisés e Arão na libertação do povo da escravidão egípcia (Miquéias 6:4).

Entretanto, agora Moisés já não era mais um bebê indefeso. Deus o havia chamado para a missão de libertador que estava se cumprindo, pois o povo estava sendo levado por ele através do deserto, em direção à Terra Prometida.

Reconhecendo esta posição singular, Miriam é cautelosa e não critica Moisés abertamente por este haver se casado com uma estrangeira. Mas começa a murmurar com o outro irmão, o mais velho, Arão.

Faltou equilíbrio a Miriam em não reconhecer que, embora Moisés não estivesse ouvindo as suas críticas, Deus estava ouvindo. E foi de Deus a iniciativa de disciplinar Miriam, tanto que Moisés, tão logo toma conhecimento da enfermidade da irmã dispõe-se a interceder por ela em oração.

Esta atitude de Moisés fez com que Deus abreviasse a disciplina dobre Miriam, e em uma semana ela foi restaurada ao convívio do povo. Mas, ela poderia ter evitado esse sofrimento à sua vida.

Uma vida equilibrada traz recompensas e evita sofrimentos. A mulher virtuosa sabe que a integridade da sua vida e das suas ações não se mede por uma aparência sem valor, que nada acrescenta. Por isso, ela quer que ser bem vista em tudo o que faz, reconhecida pelo seu equilíbrio.

7a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

7a. VIRTUDE = COMPETITIVIDADE


14 – De lugares distantes ela traz comida para casa, como fazem os navios que carregam mercadorias.

O QUE ELA É: Prudente, visionária, competitiva.
O QUE ELA FAZ: Vai longe para resolver, planeja, age com antecedência, cumpre planos, resolve.

Competitividade não tem um sentido negativo quando se aplica à mulher virtuosa.

Ausentar-se do lar e adaptar-se a circunstâncias que exijam sobrevivência é o contexto da competitividade da mulher virtuosa. Pense na multidão de mulheres que enfrentam uma jornada de trabalho e ainda trazem recursos para o lar, e depois fazem “serão” no trabalho doméstico nos dias atuais.

Nada é inatingível, que resista à investida persistente da mãe que deseja o melhor para um filho, para o seu esposo, e também para si mesma.

Compete contra os obstáculos e não contra as pessoas. Luta contra as impossibilidades e não contra os meios. Vence as ondas, mas não se volta contra a tripulação do seu barco. Briga para ter que é essencial, mas não se perde em detalhes que em nada contribuem para um final bem sucedido de todo o esforço empreendido.

A VIÚVA x JEZABEL

A VIÚVA: com somente duas moedinhas

Marcos 12:41-44

Jesus estava observando o comportamento de cada uma das pessoas que entravam no Templo em busca de alcançar o favor de Deus.

O Mestre explicou aos discípulos que a motivação da mulher foi reconhecer a grandeza de Deus, pois deu a Ele tudo o que tinha – deu do que lhe faria falta, pois acreditava que Deus era maior do que tudo. Os outros, entretanto, deram do que estava sobrando, pois mediam o que tinham pela capacidade em conseguir o que possuíam. Não tributavam a Deus o seu estado de prosperidade. Então, nada lhe deviam.

Competência nem sempre á questão de força, riqueza ou conhecimento. A sensibilidade daquela viúva com uma só moeda a tornou mais eficaz do que a multidão de ricos que ali estavam se vangloriando dos seus próprios recursos – mas nada receberam do favor de Deus.

Deus reconheceu que a viúva pobre fez um “investimento” muito mais competente do que todos os ricos que passaram pela porta do Templo naquele dia. O ato daquela mulher a fez rica diante do Criador, que estava pronto a torna-la mais próspera ainda do que qualquer outro contribuinte daquele dia.

JEZABEL: a mulher que queria ser rei

1 Reis 16:29-31; 17:1-2; 18:17-20; 19:1-4

Jezabel era filha de um rei. Etbaal, que servia a deuses cruéis e ditadores. Ela sabia o que era governar pela força e pelo terror. Conhecia as artes do poder pela experiência dentro da casa de seu pai. Ao se casar com o rei de Israel, Acabe, ardia-lhe no coração ter uma corte onde sua posição de rainha pudesse ser demonstrada pelos mesmos parâmetros do reinado paterno.

O restante da história de Jezabel você pode lê rna Bíblia, nos capítulos que se seguem a 1 Reis 19. Não é um final feliz para Jezabel e toda a sua família. Desejando assumir o lugar de seu marido, competindo por uma posição que não era sua, põe tudo a perder. Obviamente Acabe havia falhado em todos os seus compromissos, pois traíra veemente a sua fé, o seu povo e a sua família.

Jezabel fez pior do que seu esposo, o rei Acabe. De fato, em lugar de ajuda-lo a reconquistar posições perdidas, começa a competir com ele, ajudando a destruí-lo. A mulher virtuosa edifica o seu próprio lar, seus negócios, seus relacionamentos, mas a tola tudo destrói com as suas próprias mãos. (Provérbios 14:1).

6a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

6a. VIRTUDE = COMPROMISSO


17 – É esforçada, forte e trabalhadora.


27 – Ela nunca tem preguiça e está sempre cuidando da sua família.

O QUE ELA É: Forte, esforçada e trabalhadora, dedicada e disposta, comprometida, protetora.

O QUE ELA FAZ: Faz acontecer, motiva a participação, objetiva cumprir o alvo, acompanha a ação.

Compromisso é a virtude que demonstra real coerência entre os valores e as ações da mulher virtuosa. Ela não apenas diz para os outros o que devem fazer, mas dá o exemplo através do seu profundo envolvimento em tudo o que acredita que deve ser feito.

A força a que se refere o texto bíblico é a capacidade de agir que está alicerçada em uma base firme, mas flexível, móvel, que acompanha os movimentos exigidos pelo trabalho. Seria uma mistura de “solidez” com “jogo de cintura”.

A mulher virtuosa usa essa capacidade pessoal para administrar múltiplos relacionamentos, sabendo que é uma ação que desgasta, cansa, exige mover-se em muitas direções diferentes em tempos diferentes.

O seu forte compromisso com o cumprimento das suas responsabilidades a torna uma supridora de meios, uma líder servidora para a sua equipe.

Ela é quem reconhece o valor dos membros de um grupo e valoriza a cooperação, a ação interdependente, mobilizando a ação conjunta. Seu compromisso não admite que se perca energia por meio de briguinhas e discussões que acabam drenando as energias que deveriam ser produtivas, mas que se perdem em discussões inúteis.

O nível de compromisso da mulher virtuosa exige que ela creia naquilo em que estiver envolvida. Se não se apropriar dos valores, das metas, dos objetivos maiores que cercam a sua vida, sua atenção será desviada para o “aqui e agora”. Neste caso, não perceberá os perigos, que a cercam, pois uma mulher sem compromisso é vítima certa dos perigos que rondam sua vida.

A MULHER DE LÓ x ANA

A MULHER DE LÓ: não se comprometeu com a verdade

Gênesis 19:15-26 e Lucas 17:26:32

A mulher de Ló havia saído de Sodoma e Gomorra, mas Sodoma e Gomorra não haviam saído do seu coração.

Deus havia dito: “Deixem Sodoma e Gomorra!”. A mulher de Ló deveria ter imediatamente dito ao marido: “Vamos embora!”. Mas ela “olhou para trás” e foi destruída. O seu exemplo negativo deve ser lembrado, pois não perseverou na obediência a Deus. Não havia compromisso na sua fé.

ANA: comprometida em todas as suas ações.

1 Samuel 1:9-28

O propósito de Ana era ter um filho. Suas orações eram perseverantes, angustiadas para conseguir ser abençoada com um herdeiro para a sua família. Ano após ano, comparecia diante do sacerdote para renovar seu propósito com Deus: se lhe fosse concedido um filho, este seria consagrado ao seu Deus.

Ana comprometeu-se com três ações na sua vida: 1 – orar para ter um filho; 2 – educar o filho; 3 – cumprir o seu voto de dedicar este filho ao Senhor.

Deus responde à oração de Ana e ela concebe o filho.

Essa mulher poderia ter parado por aí e recuado em sua promessa, mas ela perseverou em cumprir o compromisso assumido. Com seu m árido, cria o filho Samuel até que este possa ser levado ao templo para ser preparado para o sacerdócio.

Nos anos que se seguirão, aquela criança, cujo nome era Samuel, se tornará o grande profeta de Deus para toda a nação de Israel. O propósito de Ana em consagra-lo fazia parte de um plano maior para que toda a humanidade pudesse ter, um dia, um Redentor.

Quantas organizações, quantas empresas, lares e instituições não são beneficiadas pelo forte compromisso de mulheres que as dirigem, trabalham e cooperam nelas com esse espírito de cumprir o propósito maior que as guia?

Quantas esposas não se tornam a ajudadora responsável, companheira constante de seus maridos nas suas carreiras? Quantas mães são o apoio indispensável para que seus filhos estudem com tranqüilidade?

A mulher virtuosa é estável no seu propósito e perseverante em seu compromisso.

5a. Virtude: Livro de Resumo - Quem a achará?

5a. VIRTUDE = SENSIBILIDADE


20 – Ajuda os pobres e os necessitados.

O QUE ELA É: Compassiva, ajudadora, generosa.

O QUE ELA FAZ: Age para incluir, capacita, age como provedora.

A verdadeira sensibilidade projeta-se na generosidade em favor de outras vidas.

A generosidade da mulher virtuosa se revela quando coopera dando de si e do que tem, dos seus talentos, nada escondendo, mas compartilhando, contribuindo para o crescimento dos outros.

Ela valoriza os colaboradores, não explorando quem trabalha ao seu lado. Neste sentido, disponibiliza os meios para que os “aflitos” possam ter suprimento para necessidades – quer sejam de sobrevivência física, emocional ou material. O seu foco está em “dar os meios” para que cada um possa andar pelas próprias pernas.

A FILHA DE HERODIAS x MARIA

A FILHA DE HERODIAS: A jovem que pediu ao rei a cabeça do profeta

Mateus 14:1-12

Como pode a mãe ensinar a filha a prostituir-se?

Herodias não fez outra coisa senão isso, quando incitou sua filha a comportar-se de modo indigno diante do seu tio, Herodes.

A mulher insensível, na direção oposta, não se importa de degradar, destruir ou manipular quem quer que seja, mesmo a filha, para obter o fim egoísta que deseja.

A perda de sensibilidade da mulher é motivo de muita destruição nos lares, empresas e círculos sociais. A inveja, o ciúme, a ânsia de poder têm destruído muitas vidas, relacionamentos e organizações.

MARIA: A irmã que escolheu a melhor parte

Lucas 10:38-42

O que não é essencial apenas nos agita e rouba o melhor das nossas vidas. Com essa lição, entretanto, Jesus não estava menosprezando a importante iniciativa de Marta, que estava trabalhando febrilmente para preparar a casa para hospedá-lo com todas as honras.

O Mestre reconhecia o esforço de Marta, mas desejou acalma-la quando disse : “Você se agita e se preocupa demais!”

Nas empresas, quando se negocia a atuação de uma equipe, a mulher virtuosa interfere nas pequenas incompatibilidades e rapidamente acomoda os interesses para que todos possam trabalhas em conjunto.

Atualmente, esta sensibilidade é desejada como uma virtude preciosa no mundo corporativo. Ela na exclui a firmeza necessária na liderança de grupos, mas inclui um tempero de vital importância em um mundo competitivo, onde relacionamentos precisam ser cultivados e preservados.

Quando necessários os confrontos de negociação, nem sempre vence quem grita mais alto, ou demonstra maiôs poder de persuasão. Com jeito e sensibilidade, muitas mulheres conseguem pela leveza o que não se consegue pela força.

A presença da mulher virtuosa introduz um processo de humanização necessário, pois ela avista o pobre e o necessitado, e não apenas a multidão. Não seria essa a tendência, em todo o mundo, quando se vê a ascenção das mulheres aos cargos mais altos em todas as nações?

Por séculos, os homens caçaram, empreenderam a guerra e mataram o seu semelhante. Hoje, quando a humanidade quase se aproxima da destruição de si mesma, a chegada da mulher, com suas virtudes tão características, aos postos mais altos de decisão introduz a sensibilidade necessária para dar uma guinada nessa trajetória de auto-destruição.

4a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

4a. VIRTUDE = COLABORAÇÃO


15 – Ela se levanta de madrugada para preparar comida para a família e para dar ordens às empregadas.

O QUE ELA É: Disposta, comprometida, focalizada, organizada.

O QUE ELA FAZ: Dá exemplo, colabora, divide tarefa, forma equipe.

Colaboração é toda ação de trabalhar junto com outras pessoas para atingir um propósito comum. Quando se descreve a dupla atividade da mulher virtuosa ao acordar cedo, isto parece ressaltar que o primeiro trabalho é solitário – “preparar comida para a família”. Entretanto, o sentido é logo corrigido pela segunda atividade descrita: “dar ordens às empregadas”.

Neste contexto, para obter a melhor colaboração possível das pessoas que trabalham com ela na casa, a mulher age com antecedência. Na noite anterior, aproveita os momentos finais da sua jornada para planejar o dia seguinte.

A sua garantia e proteção do trabalho das auxiliares é a “prevenção”, isto é, pensar o que deve fazer antes do fato acontecer. Assim, ela cria uma base firme para agir, ficar de pé, de posse de uma atitude de poder diante dos fatos, pois antevê o “dia”.

Disposta, aguerrida, prepara-se para cumprir o que tem pela frente, construindo uma seqüência de ordens e tarefas distribuídas que irão tornar possível alcançar o alvo daquele dia.

A mulher virtuosa “faz acontecer” várias coisas ao mesmo tempo, de modo harmônico, equilibrado, pois sabe dar em mãos o que cada um precisa para cooperar. Com essa objetividade, consegue concentrar forças para chegar ao fim das tarefas que estão sendo executadas em conjunto, pois está decidida a cumprir cada item. Por saber que limites atingiu em cada etapa, vai coordenando a colaboração de todos, pois consegue delegar as tarefas na proporção que cada pessoa pode assumir e executar.

A palavra-chave para colaborção é “trabalhar para um objetivo comum”. Ou seja, o que torna a colaboração uma virtude é levar outras pessoas a cooperar para o bem comum do lar, do trabalho, do lazer e de tudo que envolve a mulher virtuosa e a sua família.

REBECA x DEBORA

REBECA: a mulher que se esforçou para dividir o seu lar

Gênesis 24:1-28, 58-67; 27:1-30, 41-45

“Intriga familiar” seria o enredo da novela que unisse esses personagens bíblicos. Quanto engano, quanta mentira, quanta conspiração. E quem está no centro de toda essa ação enganosa? A esposa, a mãe, Rebeca, que prefere um dos filhos em lugar do outro, e não tem limite na enganação, em simular inverdades para prejudicar um filho, trapacear o marido idoso e conseguir o objetivo de roubar de um filho para dar a outro o direito de primogenitura (herança).

O desenrolar da história de Rebeca e seus dois filhos é previsível: ela segue por toda a vida “ditando as normas do seu lar”, ainda mais que seu marido logo envelhecera e estava diminuindo a sua capacidade de ver e ouvir. Com isso, ela dá o golpe fatal, enganando Esaú e Isaque, para que este transfira, por meio da benção, o direito de herança para o outro filho, Jacó. Rebeca, dissimulada, vai reforçando negativamente o caráter de Jacó, ensinando-o, cada vez mais, a ser um enganador.

Qual o resultado disso? O lar de Rebeca ficou dividido. Ela soube “colaborar” para a destruição da harmonia do seu lar, do amor entre irmãos, entre o pai e os filhos. Que desastre a ação desta mulher!

DÉBORA: a mulher que uniu e despertou uma nação

Juízes 4:4-9; 5:12, 32

Débora foi convocada por Deus e assumiu o desafio de unir todo o povo para uma luta contra o inimigo. Onde Josué e os juízes que o sucederam falharam, Débora era vitoriosa.

O espírito de Baraque não era de colaboração, mas de competição. Ele resiste, pois seu coração não estava de acordo com o coração de Deus, e queria garantir para si um resultado sem correr risco. Se a direção fosse apenas uma invenção de Débora, esta se recusaria a acompanha-lo no campo de batalha.

Débora sabia que o mais importante era batalhar contra o inim igo debaixo da ordem e autoridade de Deus. Ela queria colaborar e prontamente se dispõe a acompanhar Baraque.

A mulher virtuosa não busca a glória para si, mas a realização do objetivo que se compromete. Seu reconhecimento sempre acontecerá, pois não teme colaborar, mesmo que as honras sejam dadas para outra pessoa. Cedo ou tarde, como veremos adiante, ela receberá a sua recompensa, pois será reconhecida pelas suas qualidades e pelas suas ações bem-sucedidas.

3a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

3a. VIRTUDE = COMUNICAÇÃO


26 – Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua.

O QUE ELA É: Comunicativa, sábia, sensível, boa ouvinte, bondosa no falar.

O QUE ELA FAZ: Comunica bem, administra conflito, compartilha, ensina motiva com palavras, dá um tom delicado às coisas.

As palavras são o principal meio de orientação ou desorientação na comunicação humana.

As mulheres, nos diversos papéis sociais que desempenham – quer como cidadãs, filhas, esposas, mães, irmãs, profissionais ou outros – são portadoras de um imenso poder de influência através do modo como se comunicam.

Uma característica singular de como as mulheres agem na comunicação é a sua capacidade de dar instruções precisas e detalhadas para que outra pessoa possa desempenhar uma tarefa. Em geral, no mundo masculino a comunicação é mais “curta e grossa”, como se diz popularmente, apenas indicando o que deve ser feito.

Nos tempos atuais, as mulheres saem na frente quando se trata de administrar pessoas para a cooperação no trabalho.

As demandas de trabalho exigem uma verdadeira estratégia diária de guerra para a sobrevivência das empresas. Precisamos esperar o melhor desempenho possível das pessoas que treinamos. Isto requer, certamente, que as pessoas responsáveis pelo treinamento eficaz nas universidades, empresas e posições de governo, por exemplo, tenham gosto por ensinar, sejam perspicazes no trato com diferentes personalidades, sejam fiéis aos programas que devem ser cumpridos, sejam abertas, sinceras, objetivas e disponíveis.

Esta longa lista de qualidades encontra no gênero feminino um alvo certo, motivo pelo qual as organizações estão recheadas de mulheres bem sucedidas nas posições de gerência e direção de relações humanas, gerenciamento de vendas, atendimento de qualidade a clientes e tantas outras.

Se a mulher é uma desatinada verbal, pode-se esperar, também, um grande poder de destruição.

A MULHER DE JÓ x A MENINA JUDIA

A MULHER DE JÓ: o conselho desvairado de uma louca.

Jó 2:6 - 10

Que eficácia na comunicação destrutiva. Em três pontos rápidos e objetivos, a mulher de Ló estava pronta a dar uma receita de autodestruição para o marido: 1 – desista de continuar a esperar o melhor; 2 – Deus quis o seu mal; 3 – você está perdido e sua única saída é a morte!

A mulher de Jô, ignorando a extensão da realidade que cercava a sua vida como esposa daquele grande líder da antiguidade bíblica, vendo os acontecimentos desastrosos que estavam acontecendo, começa a falar insanamente.

Jô precisava de apoio, motivação, fortalecimento na sua fé, mas sua esposa não estava “ligada” na realidade e precisou ser alertada pelo esposo:

- Você está dizendo uma bobagem! Se recebemos de Deus as coisas boas, por que não vamos aceitar também as desgraçadas?

A mulher virtuosa busca a máxima sabedoria e conhecimento para compreender os acontecimentos, pois são muitas e diversas as circunstâncias que cercam a existência dos seres humanos. Ninguém tem conhecimento pleno e profundo sobre a sua própria vida, quanto mais a de outra pessoa.

A MENINA JUDIA: que influenciou um general.

2 Reis 5:1 –5, 14-15

Quando nos interessamos verdadeiramente por alguém, buscamos descobrir como falar ao seu coração. Superamos todas as barreiras, como fazem as mães com os seus bebês, que conseguem se comunicar por meio da linguagem do amor.

Esta é uma qualidade distintiva da mulher, que vê no seu interlocutor não alguém a ser vencido, mas uma pessoa a ser compreendida.

Certamente, o grande general Naamã, não era bem quisto pelos judeus. Afinal, a nação judaica estava sendo atacada pelo exército da Síria, comandado por Naamã. Este tomou uma criança judia para transforma-la em escrava no seu lar, não imaginando o quanto a sua vida estaria, posteriormente, na mãos dela.

Pense: Naamã é general do exército inimigo; aquela menina foi roubada de seus pais; ela está servindo como escrava na casa desse general, que está mortalmente doente. O que ela poderia pensar, ao ouvir sobre a saúde de seu inimigo? Que bom, estamos sendo vingados, tomara que morra logo.

Surpreendentemente, não é este o coração daquela jovenzinha. Ela tem sincera compaixão daquele homem pelo seu estado, mas precisa ser prudente na forma de aborda-lo e poder falar sobre o profeta de Israel que pode curá-lo.

Neste ponto, temos estas duas características da comunicação da mulher virtuosa: sabedoria e sensibilidade. Aquela serva é uma criança, mas já tem a sensibilidade e sabedoria necessárias para falar sobre o assunto: em lugar de falar diretamente ao general, vai comentar com a esposa, que era a sua patroa.

Quem mais do que a mulher de Naamã para saber como levar a informação e transforma-la em uma mensagem de esperança.

Um general, um homem de guerra, acostumado a fazer da força o seu melhor argumento, era derrotado pela sensibilidade e delicadeza daquela que soube comunicar muito bem o seu objetivo.

Esta objetividade na comunicação é um traço de grande vantagem da mulher virtuosa. Ela não precisa fingir, dissimular, inventar desculpas ou se justificar: quando declara alguma coisa, o faz por desejar ser sinceramente compreendida. É sim, sim; não, não. E disto, as pessoas, instituições, empresas e governos estão à procura: integridade e eficácia na comunicação.

2a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

2a. VIRTUDE = RISCO

25 – É forte, respeitada e não tem medo do futuro.

O QUE ELA É: Confiante, respeitável, constante, positiva, ousada, não acomodada.

O QUE ELA FAZ: Cultiva ambiente, age positivamente, não age loucamente, reconhece os perigos, avança sem medo, segue para seu alvo.

Quando está em jogo o que ela acredita, nada impede a mulher de agir. Quer seja para proteger um filho, apoiar o esposo, ajudar um necessitado, ou até mesmo socorrer um estranho, ela está disposta a correr riscos – virtude tão recomendada no mundo atual para aqueles que são chamados a empreender ações bem-sucedidas.

Ela sabe quem é, qual a sua capacidade, a sua missão. Não despreza o estudo, a importância da preparação. Ao contrário, desde a sua posição no lar, usa toda a sua capacidade para se manter dentro de um ritmo de “aprendizagem contínua”.

Nos múltiplos papéis que exerce, como mulher, filha, esposa e profissional – parecendo ser um verdadeiro aglomerado de negócios – ela aprende, pois tem que estar sempre preparada para agir. Ela se arrisca ao novo. Pode ser um novo tem pero, um moderno produto de limpeza, um programa de computador, a nova empregada, a novo emprego do marido, a nova namorada do filho, a nova tarefa no seu trabalho – mas nada é novo para ela, pois está sempre efetuando um planejamento contínuo de como acompanhar o funcionamento de tudo.

Para administrar a ameaça da pressão de tantas responsabilidades acumuladas, a mulher virtuosa faz o acompanhamento (follow up) de tantas atividades simultâneas com uso da sua capacidade. Simultaneamente às ações práticas, exibe uma graça especial de quem sabe enfrentar tanta pressão como sendo apenas “mais um desafio” – sem temer o risco envolvido.

A MULHER DE POTIFAR x ESTER

A MULHER DE POTIFAR: correndo risco pela coisa errada

Gênesis 39:1-20; 1 Tessalonicenses 4:3-5

Risco não quer dizer arriscar-se sem medida por algo que pode causar dano. A mulher de Potifar exemplifica a ousadia temerária, louca, insana, que justifica-se como paixão, desejo, necessidade irresistível, mas que simplesmente causa danos irreparáveis, inclusive a terceiros.

Confundindo a virtude do risco do desprendimento com a ousadia da imoralidade, a mulher de Potifar destrói loucamente um relacionamento essencial do seu lar: a confiança do seu marido em José, o homem mais fiel que trabalhava para ele.

Quantos bons negócios Potifar passaria a deixar de fazer; de uma posição de descanso privilegiado dos afazeres cotidianos (Potifar havia deixado tudo nas mãos do seu escravo hebreu), este senhor egípcio retorna ao mundo diário das penosas preocupações.

A mulher de Potifar cercava José diariamente, para ter a oportunidade de consumar sua empreitada. José, da sua parte, procurava afastar-se de qualquer contato com a sua patroa – mas viu-se, por circunstâncias fora de seu controle, caindo na armadilha de vir a ser acusado de assédio.

Por falta de juízo, a mulher de Potifar transforma José, um fiel servidor, em um maníaco sexual e traidor da confiança do seu patrão.

ESTER: a rainha do tudo ou nada

Ester 3:12-15; 4:1,5-16; 7:1-6; 8:13-17

Ester corria duplo risco de morte: por ser judia, havia um decreto obtido por Hamã, o inimigo de seu povo, para exterminar todos os judeus existentes no reino de Xerxes; em segundo lugar, nem o seu privilégio de rainha lhe dava acesso direto ao rei para defender-se de tal sentença. Se buscasse invadir a sala do trono, sem ser chamada, seria morta por desacato.

O que fazer? A decisão de Ester a coloca como heroína da fé, exemplo de coragem, pois declara não temer pela própria vida e, mais do que isso: está disposta a oferecer a sua vida em troca de uma simples possibilidade de salvar o seu povo (não era uma certeza, mas um risco).

Contemplando o gesto de Ester, que diferença quando a comparamos com a mulher de Potifar! A prudência não foi deixada de lado, ainda que a ação de Ester fosse ousada, impetuosa, e com real possibilidade de se transformar num fracasso e sacrifício inútil. Em lugar de se intrometer indevidamente nos negócios do reino, ela oferece um banquete ao rei – e para este evento convida, também hamã, aquele que quer exterminar todos os judeus da face da terra.

Revelando do fundo do seu coração o que a angustia, ela derrama-se em ternura oferecendo ao rei um banquete, pois confia na força de seu intenso amor para tocar o coração do soberao.

Que preciosa virtude: o amor da mulher que corre riscos! E a sua recompensada é declarada: “e para os judeus brilhou a luz da felicidade, da alegria e da vitória”.

1a. Virtude: Resumo do Livro: Quem a achará?

1a. VIRTUDE = VALORES


10 – Como é difícil encontrar uma boa esposa! Ela vale mais do que pedras preciosas!

O QUE ELA É: de valor para si e para os outros; realizadora de sonhos; ativa nos compromissos, buscadora da sua felicidade; perseguidora de autoconhecimento

O QUE ELA FAZ: Desenvolve-se; exerce senso crítico; faz auto-avaliação; aceita mérito ou crítica; alcança recompensa pelo que faz.

Há diversas características positivas que são especialmente ressaltadas na personalidade das mulheres. Tanto nos relacionamentos pessoais quanto no mundo dos negócios, cada vez mais estão acontecendo disputas por pessoas e profissionais bem preparados. O que isto significa? Que aquelas que desenvolvem seus valores de modo a alcançar os seus objetivos de vida se tornam pessoas bem sucedidas.

Mulheres já chegam ao mercado de trabalho com experiência resultante da sua jornada no lar, como filhas, esposas e mães.

Cada vez mais acontece uma procura bem seletiva de uma companheira de vida, uma esposa que possa compor com o homem um lar equilibrado e harmônico. Quem achará esta mulher?

O valor da mulher virtuosa deve ser comparado a algo muito valioso – no caso, o texto de Provérbios 31 refere-se ao valor das finas jóias como parâmetro, como padrão de comparação. Mas, para quem as jóias são valiosas? Para a própria mulher. Mas, quem as escolhe? Certamente, o homem que vai presenteá-la, que deseja provar o valor que ela tem dando-lhe em presente que expresse grandeza, preciosidade, admiração.

As qualidades da mulher virtuosa são reconhecidas à distância. Jóias finas são apreciadas e reconhecidas ao longe. Ali, no seu corpo, as jóias são inscrições que as tornam sempre elogiadas, admiradas, desejadas e também invejadas.

Em nosso mundo globalizado são muitas as exigências, as habilidades e capacitações necessárias para que alguém ocupe uma posição de responsabilidade e de boa remuneração. Estas habilidades e virtudes são as jóias preciosas com que cada pessoa deve buscar ornar a sua própria vida.

A mulher de valor não é passiva, ficando a mercê de um reconhecimento espontâneo. Ela cria a sua própria recompensa, busca o reconhecimento.

EVA x ISABEL

EVA: aquela que escolheu mal por todos nós.

Gênesis 1:27 –28; 2:18; 20-25; 3:1-20

Eva não se deu o valor que o Criador deu a ela. Deus viu em Eva a companheira idônea, capaz, que seria uma conquistadora, “a outra metade de Adão”.

Eva sabia qual era o seu projeto de vida: unir forças ao seu marido, procriarem, encherem a terra de filhos e dominar sobres os animais. Ela estava capacitada por Deus para uma existência de superiores realizações, de permanecer ao lado de seu marido – ao lado, e não abaixo – e ambos realizando a divina ordem de dominar.

Entretanto, Eva envereda-se pela dúvida, e da dúvida para a desobediência ao dar ouvidos às insinuações da serpente.

Deus havia dado ao casal todo o poder necessário para reinarem sobre a terra, mas Eva agora queria reinar sobre os céus, queria ser igual a Deus.

Ao fazer a escolha errada, Eva subverte os valores de Deus na sua vida, arrastando Adão na mesma direção. As conseqüências irão passar para todos os seus descendentes, que haveriam ainda de ser gerados.

A mulher virtuosa não se deixa enganar pela aparência das coisas, ela usa o poder daquilo que lhe é valioso e o aplica para um fim proveitoso em seu lar e em seu trabalho. Seus valores norteiam suas escolhas.

ISABEL: a mulher sábia de um sacerdote

Lucas 1:5-20; 24-25; 39-45

Ao contrário de Eva, Isabel não abriu mão de seus valores. Ela e Zacarias, seu marido, foram orientados para sempre estarem atentos às leis e revelações de Deus.

Zacarias, entretanto, parecia desempenhar o seu ofício, uma tradição familiar, apenas como uma obrigação. Parecia desmotivado, servir no templo era um trabalho para o qual ele não dava o valor devido. Ele recebe a visita de um anjo que lhe anuncia o fato milagroso de que Isabel teria um filho, o sacerdote duvida, pois Isabel era estéril e ambos já estavam velhos. Zacarias fica mudo por duvidar do que o anjo falava.

A partir daí, vemos a reação sábia de Isabel que não duvida do milagre e se prepara, permanecendo em casa e tomando todas as precauções que uma gravidez tardia exige. Isabel é uma mulher virtuosa que dá valor ao que sabe ser um ato de misericórdia da parte de Deus. Isabel foi sábia e acreditou no que estava acontecendo, pois sua fé em Deus era em valor inabalável.

As 12 Virtudes: Resumo do Livro: Quem a achará?

AS 12 VIRTUDES DA MULHER BEM SUCEDIDA

1a – Valores

2a – Riscos

3a – Comunicação

4a – Colaboração

5a – Sensibilidade

6a – Compromisso

7a – Competitividade

8a – Equilíbrio

9a – Flexibilidade

10a – Relacionamento

11a – Gestão

12a – Superação

Introdução: Resumo do Livro - Quem a achará?

LIVRO “QUEM A ACHARÁ ?”
Autor: Arão Henrique Xavier

Resumo que fiz do livro:

INTRODUÇÃO:

Há quase 20 milhões de empresários no Brasil, e o índice de mulheres empresárias chega a 40%.
Esta capacidade empreendedora da mulher veio do nada? Ou estava guardada, esperando a hora de acontecer?
Na realidade, por séculos a mulher esteve impedida de assumir um papel que lhe cabe desde a criação do mundo. Há qualidades da liderança feminina que estiveram ausentes por séculos, pareciam inexistentes, mas estavam encobertas pelo preconceito e que agora estão revolucionando a sociedade.
Segundo o relato bíblico da criação em Gênesis, o projeto de Deus incluía uma companheira capacitada para trabalhar ao lado do homem e não abaixo dele. Este é o sentido mais simples e objetivo da idoneidade citada em Gênesis 2:18 para descrever o papel principal da mulher na humanidade: estar junto ao homem, como “diante dele” – nem adiante, nem atrás.
Na vida financeira e material a mulher torna-se ao longo da história bíblica, apenas um elemento dentro de uma cadeia de valores, em quinto lugar: primeiro o homem, em seguida seus filhos, depois, os seus servos; então suas posses (inclusive os animais) e finalmente, a mulher. Esta iria “fornecer” filhos (se fosse estéril seria uma maldição) e “mão de obra” para administrar o lar.
Reconhecendo que as diversas capacidades da mulher estiveram encobertas por muito tempo. Certamente, não há mais sentido algum, manter um pensamento de que a mulher deveria permanecer em quinto lugar na posição social – lugar que jamais deveria ter estado ou sido colocada.
Através da análise de 24 mulheres descritas na Bíblia, 18 no Antigo Testamento e 06 no Novo Testamento, o livro vai desenhando um perfil da mulher virtuosa que se reconhece como tendo os traços, atualmente, da mulher bem sucedida. Em cada capítulo, são apresentadas duas mulheres e a virtude de uma em contraponto à ausência dessa virtude na outra, para realçar características importantes.

Em Provérbios 31:10-31 temos a descrição de um modelo de mulher virtuosa.
Com base neste texto, que qualidades são estas da mulher virtuosa? Que capacidades são essas? Que atitudes distinguem a mulher moderna bem sucedida, em comparação com Provérbios 31?
Transcrição do texto na versão da Bíblia da Nova tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), da Sociedade Bíblica do Brasil:

10 – Como é difícil encontrar uma boa esposa! Ela vale mais do que pedras preciosas!
11 – O seu marido confia nela e nunca ficará pobre.
12 – Em todos os dias de sua vida, ela só lhe faz o bem e nunca o mal.
13 – Está sempre ocupada, fazendo roupas de lã e de linho.
14 – De lugares distantes ela traz comida para casa, como fazem os navios que carregam mercadorias.
15 – Ela se levanta de madrugada para preparar comida para a família e para dar ordens às empregadas.
16 – Examina e compra uma propriedade co m o dinheiro que ganhou e faz nela uma plantação de uvas.
17 – É esforçada, forte e trabalhadora.
18 – Conhece o valor de tudo o que faz e trabalha até tarde da noite.
19 – Ela prepara fios de lã e de linho para tecer suas próprias roupas.
20 – Ajuda os necessitados.
21 – Quando faz muito frio, ela não se preocupa, porque a sua família tem agasalhos para vestir.
22 – Faz cobertas e usa roupas de linho e de outros tecidos.
23 – O seu marido é estimados por todos – é um dos principais cidadãos do lugar.
24 – Ela faz roupas e cintos para vender aos comerciantes.
25 – É forte, respeitada e não tem medo do futuro.
26 – Fala com sabedoria e delicadeza.
27 – Ela nunca tem preguiça e está sempre cuidando de sua família.
28 – Os seus filhos a respeitam e falam dela, e o seu marido a elogia.
29 – Ele diz: “Muitas mulheres são boas esposas, mas você é a melhor de todas.”
30 – A formosura é uma ilusão, e a beleza acaba, mas a mulher que teme ao Senhor Deus será elogiada.
31 – Dêem a ela o que merece por tudo o que faz, e que seja elogiada por todos.