A HISTÓRIA DE MARY JONES (Para o dia da bíblia)
OBJETIVO: Levar a criança a ter desejo de ler e possuir uma bíblia.
VERSÍCULO: Lâmpada para os meus pés é a tua palavra,
e luz para o meu caminho. Salmo 119:105
INTRODUÇÃO:
Alguma vez você desejou ter alguma coisa muito difícil de conseguir? O quê?
O que você faria, desistiria dessa coisa ou não?
Nossa história nos fala de alguém que queria muito uma coisa muito difícil de conseguir. O que será que aconteceu? Vamos ver?
Mary Jones era uma menina que morava em uma pequena vila chamada Alan, no País de Gales (Grã-Bretanha).
Aos 8 anos de idade, (1792) Mary Jones começou a acalentar um sonho: ter a sua própria Bíblia. Ela queria poder ler, em sua casa, aquelas histórias tão bonitas que costumava ouvir na igreja. Esse desejo, no entanto, parecia impossível de ser realizado. Mary, ainda não sabia ler - e, infelizmente, não havia escolas nas redondezas. Além disso, naquele tempo, as Bíblias - assim como os demais livros - eram muito raras e caras. Só poucos privilegiados podiam ter um exemplar das Escrituras Sagradas. E este não era o caso da menina, cuja família era muito pobre. Mesmo assim, Mary Jones fez uma promessa a si mesma: um dia, ele teria a sua própria Bíblia.
O Primeiro Passo
Ao completar 10 anos, a menina viu surgir uma oportunidade de aprender a ler. Seu pai foi vender tecidos numa vila próxima, chamada Aber, e soube que ali seria aberta uma escola primária. Tempos depois, quando a escola começou a funcionar, Mary foi uma das primeiras crianças a se matricular. Muito motivada, ela logo se tornou uma das primeiras alunas de sua classe. Em pouco tempo, aprendeu a ler.
Enquanto isso, a menina continuava firme em seu propósito de conseguir a sua Bíblia. Agora que já sabia ler, a grande dificuldade era conseguir a quantia necessária para comprá-la.
Para isso, fazia pequenos trabalhos, com os quais ganhava alguns trocados. Pegava lenha na mata para pessoas idosas e cuidava de crianças. Depois, com a intenção de ganhar um pouco mais, a menina comprou algumas galinhas e passou a vender ovos.
Passado o primeiro ano de economias, Mary abriu o cofre para conferir quanto havia guardado. Mas chegou a uma triste conclusão: havia conseguido economizar apenas uma pequena parte do que precisava para comprar a sua Bíblia. Durante o segundo ano em que estava juntando dinheiro, Mary aprendeu a costurar. Com isso, conseguiu guardar um valor maior - embora não o suficiente, ainda para concretizar o seu sonho
Mais um ano
Então, no correr do terceiro ano, Mary teve de enfrentar um acontecimento imprevisto - seu pai, ficou doente e deixou de trabalhar. Por isso, ele teve que dar tudo o que havia economizado durante aquele ano para sua família. E, desta vez, Mary não pode colocar nada no cofre.
Mas continuou trabalhando e, no final do quarto ano, conseguiu completar a quantia de que precisava para comprar a Bíblia. Nessa época, Mary tinha 15 anos de idade
Ela já podia, então, comprar a sua tão sonhada Bíblia. Mas onde iria encontrá-la? O pastor de sua igreja lhe informou que não era possível comprar Bíblias em Alan, nem nas vilas vizinhas. Ela só conseguiria encontrar um exemplar na cidade de Bala, que ficava a 40 quilômetros dali. Naquela cidade, morava o Rev. Thomas Charles, que costumava ter em sua casa alguns exemplares das Escrituras Sagradas, para vendê-los as pessoas da região
Com esta informação, Mary foi para casa e pediu a seus pais que a deixassem ir a cidade de Bala. No inicio, eles não queriam que ela fosse sozinha. Mas a mocinha insistiu tanto, que os pais acabaram concordando.
Sem sapatos. A longa viagem de Mary Jones foi feita a pé. Pensando em poupar seus sapatos da dura caminhada, a fim de poder usá-los na cidade, ela resolveu ir descalça.
Depois de caminhar o dia todo, por fim, no inicio da noite, Mary chegou à casa do Rev. Thomas Charles. Ali, no entanto, mais uma dificuldade a esperava: o Rev. Thomas havia vendido todas as suas Bíblias. Ele ainda tinha alguns poucos exemplares, mas esses já estavam todos encomendados
Ao receber essa noticia, Mary começou a chorar. Em seguida, mais calma, ela contou toda sua longa história ao Rev. Thomas Charles.
Então o pastor, comovido, dirigiu-se até um armário, retirou de lá uma das Bíblias vendidas e entregou-a à Mary. Mary segurou sua bíblia e agradeceu muito ao pastor.
Que felicidade, Mary finalmente conseguiu realizar seu grande sonho. Ela saiu segurando sua bíblia e retornou para sua casa feliz e ansiosa para ler sua bíblia.
CONCLUSÃO - Impressionado com a história daquela menina, o Rev. Thomas resolveu contar o que tinha ouvido aos diretores da Sociedade de Folhetos Religiosos, uma entidade Crista local. Profundamente tocados com a luta de Mary Jones para conseguir seu exemplar da Bíblia, os diretores daquela organização chegaram à conclusão de que experiências como a dela não deveriam mais se repetir.
Decidiram, então, fazer alguma coisa para tornar a palavra de Deus acessível a todos. E, depois de muito estudo e oração, resolveram organizar uma nova sociedade, com a finalidade de traduzir, imprimir e distribuir a Bíblia. Foi assim que, no dia 7 de dezembro de 1802, foi fundada a primeira sociedade Bíblica, que recebeu o nome de Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.
E assim, por causa da determinação e coragem de Mary Jones em conseguir um exemplar da Bíblia inspirou a fundação da primeira Sociedade Bíblica e deu origem ao lema das Sociedades Bíblicas - levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar.
DESAFIO: Não desista de ler a Bíblia, mesmo que apareçam as dificuldades, não desista, leia todos os dias. Comece esta semana.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
História: Sambo (para Dia da Bíblia)
Sambo
Sambo era um menino africano
que completaria 12 anos.
Ele estava muito feliz, pois pela primeira vez,
ganharia dinheiro e poderia
ir sozinho até alguma aldeia
para comprar o que quisesse e, que ficaria
como recordação daquele dia tão especial!
Sambo havia sonhado muito com esse dia.
Pensava, pensava e não sabia que presente comprar.
Ele chegou à aldeia e
começou a percorrer as casas de comércio,
mas não encontrava nada que gostasse.
Ele queria algo que fosse útil.
Então, viu um objeto diferente. Mas que seria aquilo?
Era a coisa mais estranha e curiosa que ele já vira.
Então perguntou o nome daquilo.
- Guarda-chuva?
Repetiu ele espantando quando lhe responderam.
- Quer dizer que eu compro isso
para guardar a chuva dentro?
O homem da loja riu.
- Não rapazinho, você compra para ser guardado da chuva.
- Quer dizer que, comprando isso,
poderei andar na chuva sem me molhar?
Era muito bom pensar assim,
pois quando chovia as crianças da tribo
tinham que ficar nas ocas.
Sambo ficou maravilhado e comprou o guarda-chuva.
- Vai ser um sucesso na tribo, pensou ele.
Foi caminhando para casa, pensando no dia
em que poderia finalmente usar o seu presente.
Olhando para o céu, viu várias nuvens escuras.
- Oba! Antes de chegar em casa poderei usá-lo.
Não demorou muito e começaram a cair
os tão esperados pingos de chuva.
- Pode chover, que agora eu não me molho!
Que bom companheiro arrumei!
E ele olhava para seu guarda-chuva.
Sambo caminhava
e ía ficando molhado pela chuva.
- Epa, o homem da loja mentiu.
Comprei isto e ainda estou me molhando.
Algumas pessoas passavam por ele e riam.
Sambo pensou: - Será que é assim que usa?
Não, acho que deve ser de outro jeito.
Havia usado erradamente o guarda-chuva,
mas agora sabia usar.
Sambo levantou o guarda-chuva acima de sua cabeça
pensando que agora tinha acertado.
Mas continuava errado.
Imaginem só, ter uma coisa tão boa e útil e não saber usar!
E Sambo foi ficando bravo.
Além de se molhar, ainda riam mais dele.
Já ia voltar à loja e brigar com o dono...
Mas uma bondosa senhora o chamou e lhe disse:
"Não é assim meu filho, deixe-me mostrar a você"'.
E pegando o guarda-chuva de Sambo, ela o abriu.
O menino levou um grande susto!
Mas depois sorriu...
Agradeceu muito à senhora
e continuou seguindo seu caminho.
Agora sim!
Não caía uma gota sequer na sua cabeça!
Sambo seguia para casa cantarolando,
muito feliz mas também envergonhado
por ter sido tão bobo.
Alguma vez já aconteceu algo parecido com você?
Comentário do Professor:
Você tinha algo, que era útil, mas não sabia usar?
(Deixe as crianças comentarem)
Vocês sabiam que muitas vezes algumas crianças
e também adultos agem do mesmo modo que Sambo?
Têm algo muito mais útil que um guarda-chuva
e não sabem usar.
Você mesmo pode ter e não estar sabendo usar.
Do que estou falando?
Da Bíblia, a Palavra de Deus.
Ela é a coisa mais útil que podemos ter...
é um verdadeiro tesouro.
E nós seremos muito tolos se não a usarmos.
Você sabe como alguém não usa a Palavra de Deus?
Primeiro, deixando de lê-la.
É na Bíblia que encontramos
o caminho de Deus para a salvação,
que Ele nos oferece de graça, através de seu Filho Jesus
(leia Romanos 6;3).
Depois que cremos em Jesus e
O recebemos como Salvador,
o Espírito Santo vem habitar em nós
e Ele nos ajuda a compreender o que lemos
e a lembrar do que aprendemos
(leia João 14:26).
Se não lemos a Bíblia,
não poderemos lembrar do que ela diz.
Em segundo lugar, não usamos a Palavra de Deus,
quando não colocamos em prática o que aprendemos.
No livro de Salmos 119:130 (leia o texto)
diz que se você tem ouvido a Palavra de Deus,
mas continua mentindo, teimando,
falando palavrão, desobedecendo a seus pais,
brigando e fazendo tantas outras coisas...
você está desperdiçando
esse tesouro tão útil que você tem.
A Palavra de Deus, que é a verdade,
pode fazer de você uma pessoa feliz,
mas você precisa tê-la em sua vida e fazer o que ela manda.
Você quer fazer isso agora mesmo?
Peça ao Senhor Jesus que
o ajude a ler e praticar diariamente o
que Ele mesmo nos diz na Bíblia.
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