12a. VIRTUDE = SUPERAÇÃO
29 – Ele diz: “Muitas mulheres são boas esposas, mas você é a melhor de todas”.
O QUE ELA É: Boa ouvinte, excelente, de qualidade.
O QUE ELA FAZ: Busca a superação, vai além do esperado.
Quando se fala em conversa de mulher, em parecer uma posição preconceituosa, quase sempre há uma atitude de comparação. O cabelo, a bolsa, o sapato, a comida, o relatório de trabalho, ou qualquer outra coisa é alvo de ser medida em relação a um padrão pessoal ou de um grupo. Por isso, qualquer moda pega rápido entre as mulheres, pela força da atitude de imitação e aceitação dentro de um grupo de referência.
Esta necessidade de comparação gera um impulso de superação, que pode ser dirigido para o bem ou para o mal. Se é para ultrapassar outra pessoa, a energia liberada será destrutiva, pois poderá convergir apenas para diminuir o outro. Se é para realizar em nós e através de nós o melhor do nosso potencial, então será extremamente positivo.
As nossas ações e o que nos tornamos será digno de louvor e reconhecimento de todos que importam – aqueles que nos amam. Por exemplo, o marido da mulher virtuosa, que diz: “Muitas mulheres são boas esposas, mas você é a melhor de todas”.
Ninguém precisa superar outro em um relacionamento ou posição. Seremosm sempre o melhor que pudermos, se nossos relacionamentos tiverem como base um amor genuíno.
PENINA x MARIA
PENINA: vencida pela própria fraqueza
1 Samuel 1:1-8
Penina acreditava que ter filhos era algo importante somente para ela. Não falo de uma atitude defensiva e protetora da mãe que deseja cuidar dos filhos, mas da atitude cega de Penina, que estava apenas competindo com Ana.
Ana não via em Penina uma rival. O que ela desejava era superar a sua esterilidade. Era a sua limitação que a tornava triste, e não a fertilidade da outra.
Penina demonstrava, na sua fraqueza, que não estava pronta a entregar seus filhos para a missão que cada um tivesse que desempenhar neste mundo. Ela precisava dos filhos para superar a rival. Ana, por outro lado, aceitava que um filho eventualmente gerado por ela pudesse seguir o seu próprio destino, e por isso o consagra ao Autor de todos os destinos: Deus.
A fraqueza de Penina, roubou dos seus filhos um destino que Deus porventura desejasse dar a eles. Ela não conseguiu superar-se e superar a necessidade de ter a sua identidade definida apenas por um papel: o de mulher preferida, por ser melhor do que Ana no quesito fertilidade. No fundo, comparar-se com outra é cair na armadilha de jamais superar as suas próprias limitações e alcançar o propósito maior da sua vida.
MARIA: superando a dor da perda anunciada
Lucas 1:26-38; 2:25-35
Os anjos falam aos pastores em Belém, quando do nascimento de Jesus.
Entretanto, esta era uma “boa notícia” para todos os homens em geral – a salvação em Jesus Cristo – mas que havia, também uma notícia muito triste, para uma pessoa muito específica, Maria. Era uma perda anunciada, que Maria precisaria superar, dali em diante, todo e a cada dia que visse seu filho crescer, e aproximar-se do seu destino.
Deus escolhe exemplificar o amor divino na humanidade através da mulher que soube enfrentar a perda anunciada do seu próprio filho. Não seria esta uma virtude essencialmente da mulher, o amor que supera a perda?
Afinal, não são as mães que precisam em todas as gerações, a aprender a se preparar para esta perda anunciada? O feto permanece no seu ventre por nove meses. Quando ocorre o parto natural, não seria esta uma primeira separação? Não ocorre ela em meio de dores?
Posteriormente, quando o filho for seguir o seu destino e construir sua própria família, também se configura um novo nível de separação – que, mais uma vez, dará origem a um novo nível de realizaação, com a vinda dos netos, prosseguindo no ciclo da vida.
A mulher virtuosa supera a dor das perdas anunciadas, pois sabe que tais perdas são necessárias para que a vida siga o seu curso. Além disso, muitas vezes, são apenas perdas passageiras, pois podem trazer, também, novas alegrias.
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