domingo, 16 de maio de 2010

4a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

4a. VIRTUDE = COLABORAÇÃO


15 – Ela se levanta de madrugada para preparar comida para a família e para dar ordens às empregadas.

O QUE ELA É: Disposta, comprometida, focalizada, organizada.

O QUE ELA FAZ: Dá exemplo, colabora, divide tarefa, forma equipe.

Colaboração é toda ação de trabalhar junto com outras pessoas para atingir um propósito comum. Quando se descreve a dupla atividade da mulher virtuosa ao acordar cedo, isto parece ressaltar que o primeiro trabalho é solitário – “preparar comida para a família”. Entretanto, o sentido é logo corrigido pela segunda atividade descrita: “dar ordens às empregadas”.

Neste contexto, para obter a melhor colaboração possível das pessoas que trabalham com ela na casa, a mulher age com antecedência. Na noite anterior, aproveita os momentos finais da sua jornada para planejar o dia seguinte.

A sua garantia e proteção do trabalho das auxiliares é a “prevenção”, isto é, pensar o que deve fazer antes do fato acontecer. Assim, ela cria uma base firme para agir, ficar de pé, de posse de uma atitude de poder diante dos fatos, pois antevê o “dia”.

Disposta, aguerrida, prepara-se para cumprir o que tem pela frente, construindo uma seqüência de ordens e tarefas distribuídas que irão tornar possível alcançar o alvo daquele dia.

A mulher virtuosa “faz acontecer” várias coisas ao mesmo tempo, de modo harmônico, equilibrado, pois sabe dar em mãos o que cada um precisa para cooperar. Com essa objetividade, consegue concentrar forças para chegar ao fim das tarefas que estão sendo executadas em conjunto, pois está decidida a cumprir cada item. Por saber que limites atingiu em cada etapa, vai coordenando a colaboração de todos, pois consegue delegar as tarefas na proporção que cada pessoa pode assumir e executar.

A palavra-chave para colaborção é “trabalhar para um objetivo comum”. Ou seja, o que torna a colaboração uma virtude é levar outras pessoas a cooperar para o bem comum do lar, do trabalho, do lazer e de tudo que envolve a mulher virtuosa e a sua família.

REBECA x DEBORA

REBECA: a mulher que se esforçou para dividir o seu lar

Gênesis 24:1-28, 58-67; 27:1-30, 41-45

“Intriga familiar” seria o enredo da novela que unisse esses personagens bíblicos. Quanto engano, quanta mentira, quanta conspiração. E quem está no centro de toda essa ação enganosa? A esposa, a mãe, Rebeca, que prefere um dos filhos em lugar do outro, e não tem limite na enganação, em simular inverdades para prejudicar um filho, trapacear o marido idoso e conseguir o objetivo de roubar de um filho para dar a outro o direito de primogenitura (herança).

O desenrolar da história de Rebeca e seus dois filhos é previsível: ela segue por toda a vida “ditando as normas do seu lar”, ainda mais que seu marido logo envelhecera e estava diminuindo a sua capacidade de ver e ouvir. Com isso, ela dá o golpe fatal, enganando Esaú e Isaque, para que este transfira, por meio da benção, o direito de herança para o outro filho, Jacó. Rebeca, dissimulada, vai reforçando negativamente o caráter de Jacó, ensinando-o, cada vez mais, a ser um enganador.

Qual o resultado disso? O lar de Rebeca ficou dividido. Ela soube “colaborar” para a destruição da harmonia do seu lar, do amor entre irmãos, entre o pai e os filhos. Que desastre a ação desta mulher!

DÉBORA: a mulher que uniu e despertou uma nação

Juízes 4:4-9; 5:12, 32

Débora foi convocada por Deus e assumiu o desafio de unir todo o povo para uma luta contra o inimigo. Onde Josué e os juízes que o sucederam falharam, Débora era vitoriosa.

O espírito de Baraque não era de colaboração, mas de competição. Ele resiste, pois seu coração não estava de acordo com o coração de Deus, e queria garantir para si um resultado sem correr risco. Se a direção fosse apenas uma invenção de Débora, esta se recusaria a acompanha-lo no campo de batalha.

Débora sabia que o mais importante era batalhar contra o inim igo debaixo da ordem e autoridade de Deus. Ela queria colaborar e prontamente se dispõe a acompanhar Baraque.

A mulher virtuosa não busca a glória para si, mas a realização do objetivo que se compromete. Seu reconhecimento sempre acontecerá, pois não teme colaborar, mesmo que as honras sejam dadas para outra pessoa. Cedo ou tarde, como veremos adiante, ela receberá a sua recompensa, pois será reconhecida pelas suas qualidades e pelas suas ações bem-sucedidas.

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