3a. VIRTUDE = COMUNICAÇÃO
26 – Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua.
O QUE ELA É: Comunicativa, sábia, sensível, boa ouvinte, bondosa no falar.
O QUE ELA FAZ: Comunica bem, administra conflito, compartilha, ensina motiva com palavras, dá um tom delicado às coisas.
As palavras são o principal meio de orientação ou desorientação na comunicação humana.
As mulheres, nos diversos papéis sociais que desempenham – quer como cidadãs, filhas, esposas, mães, irmãs, profissionais ou outros – são portadoras de um imenso poder de influência através do modo como se comunicam.
Uma característica singular de como as mulheres agem na comunicação é a sua capacidade de dar instruções precisas e detalhadas para que outra pessoa possa desempenhar uma tarefa. Em geral, no mundo masculino a comunicação é mais “curta e grossa”, como se diz popularmente, apenas indicando o que deve ser feito.
Nos tempos atuais, as mulheres saem na frente quando se trata de administrar pessoas para a cooperação no trabalho.
As demandas de trabalho exigem uma verdadeira estratégia diária de guerra para a sobrevivência das empresas. Precisamos esperar o melhor desempenho possível das pessoas que treinamos. Isto requer, certamente, que as pessoas responsáveis pelo treinamento eficaz nas universidades, empresas e posições de governo, por exemplo, tenham gosto por ensinar, sejam perspicazes no trato com diferentes personalidades, sejam fiéis aos programas que devem ser cumpridos, sejam abertas, sinceras, objetivas e disponíveis.
Esta longa lista de qualidades encontra no gênero feminino um alvo certo, motivo pelo qual as organizações estão recheadas de mulheres bem sucedidas nas posições de gerência e direção de relações humanas, gerenciamento de vendas, atendimento de qualidade a clientes e tantas outras.
Se a mulher é uma desatinada verbal, pode-se esperar, também, um grande poder de destruição.
A MULHER DE JÓ x A MENINA JUDIA
A MULHER DE JÓ: o conselho desvairado de uma louca.
Jó 2:6 - 10
Que eficácia na comunicação destrutiva. Em três pontos rápidos e objetivos, a mulher de Ló estava pronta a dar uma receita de autodestruição para o marido: 1 – desista de continuar a esperar o melhor; 2 – Deus quis o seu mal; 3 – você está perdido e sua única saída é a morte!
A mulher de Jô, ignorando a extensão da realidade que cercava a sua vida como esposa daquele grande líder da antiguidade bíblica, vendo os acontecimentos desastrosos que estavam acontecendo, começa a falar insanamente.
Jô precisava de apoio, motivação, fortalecimento na sua fé, mas sua esposa não estava “ligada” na realidade e precisou ser alertada pelo esposo:
- Você está dizendo uma bobagem! Se recebemos de Deus as coisas boas, por que não vamos aceitar também as desgraçadas?
A mulher virtuosa busca a máxima sabedoria e conhecimento para compreender os acontecimentos, pois são muitas e diversas as circunstâncias que cercam a existência dos seres humanos. Ninguém tem conhecimento pleno e profundo sobre a sua própria vida, quanto mais a de outra pessoa.
A MENINA JUDIA: que influenciou um general.
2 Reis 5:1 –5, 14-15
Quando nos interessamos verdadeiramente por alguém, buscamos descobrir como falar ao seu coração. Superamos todas as barreiras, como fazem as mães com os seus bebês, que conseguem se comunicar por meio da linguagem do amor.
Esta é uma qualidade distintiva da mulher, que vê no seu interlocutor não alguém a ser vencido, mas uma pessoa a ser compreendida.
Certamente, o grande general Naamã, não era bem quisto pelos judeus. Afinal, a nação judaica estava sendo atacada pelo exército da Síria, comandado por Naamã. Este tomou uma criança judia para transforma-la em escrava no seu lar, não imaginando o quanto a sua vida estaria, posteriormente, na mãos dela.
Pense: Naamã é general do exército inimigo; aquela menina foi roubada de seus pais; ela está servindo como escrava na casa desse general, que está mortalmente doente. O que ela poderia pensar, ao ouvir sobre a saúde de seu inimigo? Que bom, estamos sendo vingados, tomara que morra logo.
Surpreendentemente, não é este o coração daquela jovenzinha. Ela tem sincera compaixão daquele homem pelo seu estado, mas precisa ser prudente na forma de aborda-lo e poder falar sobre o profeta de Israel que pode curá-lo.
Neste ponto, temos estas duas características da comunicação da mulher virtuosa: sabedoria e sensibilidade. Aquela serva é uma criança, mas já tem a sensibilidade e sabedoria necessárias para falar sobre o assunto: em lugar de falar diretamente ao general, vai comentar com a esposa, que era a sua patroa.
Quem mais do que a mulher de Naamã para saber como levar a informação e transforma-la em uma mensagem de esperança.
Um general, um homem de guerra, acostumado a fazer da força o seu melhor argumento, era derrotado pela sensibilidade e delicadeza daquela que soube comunicar muito bem o seu objetivo.
Esta objetividade na comunicação é um traço de grande vantagem da mulher virtuosa. Ela não precisa fingir, dissimular, inventar desculpas ou se justificar: quando declara alguma coisa, o faz por desejar ser sinceramente compreendida. É sim, sim; não, não. E disto, as pessoas, instituições, empresas e governos estão à procura: integridade e eficácia na comunicação.
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